quinta-feira, 4 de julho de 2013

Aparelho reprodutor feminino

O sistema reprodutor feminino é formado pelas gônadas (ovários) que produzem os óvulos, as tubas uterinas, que transportam os óvulos do ovário até o útero e os protege, o útero, onde o embrião irá se desenvolver caso haja fecundação, a vagina e a vulva.

                                  Ovários
Os ovários são órgãos sexuais primários, produzem os óvulos e os hormônios sexuais femininos estrógeno e progesterona. Os ovários possuem o tamanho aproximado de uma azeitona.
A camada mais externa de tecido é chamada de córtex e possui milhares de células, que são os óvulos imaturos, chamados de folículos primários, que completam seu desenvolvimento durante a ovulação. Esses folículos começam crescer e se desenvolver sob a ação dos hormônios, processo que começa na adolescência.

Ovogênese
É nome da gametogênese feminina, que leva à produção dos óvulos. Este processo inicia-se antes do nascimento e as células diplóides precursoras, as ovogônias, crescem durante o período embrionário e passam a ser chamadas de ovócitos primários e apenas na puberdade que estas células sofrerão meiose, produzindo células haplóides. O óvulo finaliza seu desenvolvimento durante a fecundação.
                           Tubas uterinas
As tubas uterinas são formadas pelas seguintes partes: a mesoalpinge é a região onde ela se prende no útero, o istmo é a porção medial que se abre o útero e a ampola é a região onde ela sofre uma curvatura para encontrar o ovário.
Próximo ao ovário está o infundíbulo, que se abre em uma cavidade chamada óstio abdominal, que possui muitas fímbrias, que estão presas ao ovário. Estas fímbrias movimentam-se, carregando o óvulo pelo interior da tuba uterina, com o auxílio das células ciliadas presentes na região e também de contrações musculares da parede.
                                      Útero
O útero possui a forma de uma pêra invertida, é musculoso e oco. Na sua região superior/lateral está ligado com as tubas uterinas e na região inferior está ligado com a vagina.
Está situado na cavidade pélvica, atrás da bexiga urinária e anteriormente ao reto.
O útero é formado pelas seguintes regiões: corpo, istmo, colo, óstio e fundo. O corpo é a porção superior do útero, que se estreita logo abaixo, formando o istmo. O colo do útero é a região onde o istmo encontra a vagina e possui forma cilíndrica. O óstio é a abertura do útero na vagina. O fundo do útero é a região próxima das ligações com as tubas uterinas.

O interior do útero é revestido por um tecido muito vascularizado e sua parede é formada por três camadas, que são as mesmas das tubas uterinas: serosa, miométrio e endométrio. A serosa é formada pelo peritônio. O miométrio encontra-se abaixo da serosa e é responsável por boa parte da espessura da parede uterina.
O endométrio é uma camada de células que reveste a cavidade uterina e tem uma participação muito importante durante a ovulação. Todo mês ele se torna mais espesso para receber o óvulo fertilizado. Caso não ocorra a fertilização, o endométrio que se desenvolveu é eliminado através da menstruação.

                                  Vagina
A vagina é um canal musculoso que liga o colo do útero ate o exterior, na genitália. Próximo à entrada da vagina há uma membrana vascularizada, chamada hímen, que bloqueia a entrada da vagina total ou parcialmente e normalmente se rompe nas primeiras relações sexuais.
A mucosa vaginal possui pH ácido para impedir a proliferação de microorganismos nesta região.
Na parede da vagina há células produtoras de muco para lubrificar a região durante a relação sexual, facilitando a penetração do pênis. Estas células são chamadas de glândulas de Bartolin.

                     Genitália feminina externa

A genitália feminina externa é chamada de vulva. Normalmente sua região mais externa é coberta com pêlos.
É formada pelos grandes lábios, que envolvem duas pregas menores, chamadas de pequenos lábios e que protegem a abertura vaginal e circundam o clitóris. São altamente vascularizados.
O clitóris é um pequeno órgão, altamente sensível e corresponde a glande do pênis e é formado por tecido erétil.
                         Períneo feminino
É a região externa entre a vagina e o ânus.
                   Mamas e glândulas mamárias
As glândulas mamárias produzem o leite que servira de alimento para o recém nascido. Também estão presentes nos homens, porém não produzem leite.
São formadas externamente pelo mamilo e aréola.
As glândulas mamárias são formadas por 15 a 20 lobos. É na puberdade, sob a ação dos hormônios que elas começam se desenvolver.
                             Ciclo Menstrual
Ciclo menstrual é o nome dos processos que ocorrem no sistema reprodutor feminino todo mês em decorrência da ação dos hormônios estrógeno e progesterona.
Fases do ciclo menstrual:

                              Fase menstrual
A menstruação é a eliminação do tecido endometrial, sangue, secreções e muco do útero, e dura de três a sete dias.
Durante este processo o nível de estrógeno e progesterona é baixo no sangue e permitem que o hipotálamo secrete o fator liberador do FSH (hormônio folículo-estimulante), estimulando a adeno-hipófise a produzir FSH e LH, estimulando o desenvolvimento do folículo primário.
                            Fase proliferativa
Nesta fase há um aumento na produção de estrógeno e a parede do endométrio começa ficar espessa. O folículo primário amadurece e começa secretar progesterona. Quando a produção de estrógeno chega ao seu máximo, o LH também tem um aumento na sua produção, provocando a ruptura do folículo maduro, ocorrendo a ovulação, próximo ao 14º dia após o início da menstruação.
Essa fase é chamada de proliferativa, pois as células do endométrio se proliferam e recebem vasos sanguíneos.
                              Fase secretora
Após a ovulação, o folículo que se rompeu sofre algumas transformações, tornando-se amarelado e recebe o nome de corpo lúteo, ou corpo amarelo. Sua função é produzir progesterona e estrógeno. Com o aumento da produção destes hormônios, a produção de LH e FSH cessa.
O endométrio está pronto para receber o embrião e está ricamente vascularizado. Por volta da 4ª semana, o corpo lúteo regride e cessa a produção de hormônios. Se não houver fecundação o endométrio é eliminado através da menstruação, iniciando um novo ciclo menstrual.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Canguru

Na natureza, vive exclusivamente na Austrália, por este motivo é considerado um símbolo nacional deste país.
Canguru,  Em um idioma australiano, significa "não sei"

                                     Habitat

Na Era Secundária, os cangurus abundavam na Eurásia, mas hoje, seu habitat restringe-se à Austrália (na Oceania) e suas proximidades.
Descendem dos mais antigos mamíferos.
Os cangurus podem chegar a uma velocidade de 20 a 30 km/h.
Os cangurus pertencem à Ordem Diprotodontia.
O nome científico da família é Macropodidae, que significa "de pés grandes".

     Características dos cangurus

Entre as maiores espécies, o macho atinge a altura de 1,5 m, e a fêmea é de menor estatura.
Todos os membros desse grupo distinguem-se pela presença na fêmea de uma bolsa marsupial aberta na frente, com quatro tetas no interior, das quais duas dão leite continuamente.
                                                                                                         Os cangurus tem as orelhas grandes e móveis, as patas posteriores longas e robustas e as extremidades anteriores curtas.
A cauda é grande e musculosa e o animal costuma usá-la como apoio quando caminha ou está sentado ou, ainda, como instrumento de equilíbrio quando salta.
Os cangurus andam aos saltos, que podem atingir oito metros de extensão.
As pernas do bicho são bem compridas e os braços são curtos. Se parecem com coelhos por causa de seus pulos.
     
Mas parecem também cachorros de cabeça pequena e rabo muito grande, que ficam sempre de pé.
  A cor dos cangurus é de um bege acinzentado.
 Os cangurus têm diversos nomes científicos, mas os mais comuns são Macropus rufus (canguru vermelho) e Macropus giganteus (canguru cinza).
 

                 Reprodução

Os mamíferos marsupiais, como o canguru, dão à luz filhotes imaturos, que completam seu desenvolvimento dentro da bolsa materna.
As fêmeas não produzem placenta, uma membrana que envolve o feto, protegendo-o e nutrindo-o. Os fetos de marsupiais ainda não nascidos absorvem todo seu alimento na parede do útero.
Antes de dar à luz, a fêmea limpa com a língua, durante horas, o interior da bolsa e sua região genital. Devido ao diminuto tamanho do filhote, o nascimento em si não demanda muito esforço.
 
femea levando o filhote na bolsa                          

O canguru recém-nascido é pouco mais do que um feto que respira. Assim que nasce, aproximadamente do tamanho de um caroço de feijão cozido, ele sobe pela barriga da mãe até sua bolsa e permanece lá dentro durante cerca de seis meses, agarrado a uma das quatro tetas, apenas alimentando-se.

Como o canguru ainda embrionário consegue achar a teta da mãe é um mistério. Neste estágio ele é completamente cego, portanto, provavelmente usa seu faro.

Só quando os bebês atingem um mês de idade é que suas mandíbulas estarão desenvolvidas o suficiente para eles soltarem a teta da mãe.
A partir daí, o bebê começa a deslocar-se dentro da bolsa, testando seus m
Colado à mãe. Um bebê de canguru cinza com quatro ou cinco semanas de idade agarrado a uma teta na bolsa de sua mãe.
Embora ainda cego e sem pelagem. suas patas traseiras já estão bastante desenvolvidas.
Os filhotes emergirão da bolsa, pela primeira vez, por volta dos sete meses de Idade.
Se o número de filhotes é maior do que o de mamilos, os filhotes excedentes morrem. Depois de saírem da bolsa, eles permanecem perto da mãe.
mamãe e bebê canguru


 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

"Sapo leite" da Amazônia

"Amazon milk frog" ou Sapo-leite da Amazônia (Trachycephalus resinifictrix) é uma vasta família de sapos da bacia Amazônica, cujo tamanho varia entre 2,5 e 4 polegadas e seu nome - sapos-leite - deriva da secreção que excretam, quando estressados.


2. O sapo-leite azul foi descoberto, recentemente, nas margens do Rio Maracanã. Segundo o site Biota Brasil, eles são azuis apenas quando ainda filhotes. Quando crescem, mudam de cor.



 







O que é AVC?


O acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. O AVC também é chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE).

                                  Tipos de AVC

  • Isquêmico: entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro
  • Hemorrágico: rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro.

                             Sintomas de AVC

                            Tratamento de AVC
       O tratamento e a reabilitação da pessoa vitimada por um AVC dependerá sempre das particularidades que envolvam cada caso. Há recursos terapêuticos que podem auxiliar na restauração das funções afetadas. Para que o paciente possa ter uma melhor recuperação e qualidade de vida, é fundamental que ele seja analisado e tratado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, fisioterapeutas, médicos, psicólogos e demais profissionais. Seja qual for o tipo do acidente, as consequências são bastante danosas. Além de estar entre as principais causas de morte mundiais, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a realização das atividades cotidianas.
Conforme a região cerebral atingida, bem como de acordo com a extensão das lesões, o AVC pode oscilar entre dois opostos. Os de menor intensidade praticamente não deixam sequelas. Os mais graves, todavia, podem levar as pessoas à morte ou a um estado de absoluta dependência, sem condições, por vezes, de nem mesmo sair da cama.
A pessoa pode sofrer diversas complicações, como alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala, dificuldade para se alimentar, constipação intestinal, epilepsia vascular, depressão e outras implicações decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular. Um dos fatores determinantes para os tipos de consequências provocadas é o tempo decorrido entre o início do AVC e o recebimento do tratamento necessário. Para que o risco de sequelas seja significativamente reduzido, o correto é que a vítima seja levada imediatamente ao hospital.
Os danos são consideravelmente maiores quando o atendimento demora mais de 3 horas para ser iniciado.                              
 
                                 Prevenção